Para mim, a escrita cura.
Não a escrita em si, mas o processo que ela encerra.
Por vezes dou conta de que há qualquer coisa a repetir-se cá dentro. Alguma ideia que se começou a formar em alguma situação que vivi, no processo de um paciente que despertou também algo em mim, num filme, num livro…
Quando me apercebo e me disponibilizo para estar com essa informação, faço-o escrevendo.
Sempre foi algo muito pessoal, de mim para mim, mas venho a aperceber-me que, tal como eu muitas vezes preciso que as palavras dos outros despertem algo em mim, talvez as minhas possam fazê-lo por alguém…
Assim, decidi partilhá-las neste espaço.
Agora, são de mim para si…